Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir. George Orwell
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
A culpa é do futebol?
Minha humilde opinião. Não me levem a mal, não é pessoal nem direcionado. Apenas, como já disse, minha opinião.
Agora está na moda dizer que quem gosta de
futebol (eu, por exemplo) não participa ativamente da vida política do país,
não se importa com a corrupção ou com os problemas do Brasil. Frases do tipo “O
Brasil só tem os problemas que tem por culpa das pessoas aqui gostarem demais
de futebol”, “O Brasil não vai para frente porque o povo só se preocupa com
futebol” – o carnaval também aparece na lista das “culpas”, mas por ora, me
concentrarei no futebol- estão circulando aos montes na internet.
Mentira! Essas afirmações de senso comum servem apenas para
desviar o foco dos reais motivos que fazem do povo brasileiro, um povo apático
em relação à corrupção. O Brasil tem os políticos que tem, aceita a corrupção
passivamente e perdeu a força de indignar-se diante dos acontecimentos
esdrúxulos (para dizer o mínimo) dos últimos tempos, simplesmente porque falta
educação ao povo brasileiro. Esse também pode ser considerado mais um clichê,
“a educação brasileira é pífia”, mas é um clichê que condiz com a realidade.
Hoje mais do que nunca se faz necessário ao país um educação de qualidade, que
ensine não só os conteúdos básicos do currículo, o que já seria difícil, mas
uma educação que ensine também a pensar a ser crítico, fazer do aluno um
formador de opinião.
Milhares de torcedores chorando, decepcionados porque seu
time foi rebaixado ou outros milhares, vibrando, sorrindo e cantando porque seu
time foi campeão, não tem absolutamente nenhuma influencia na política
brasileira, nem boa, nem ruim. Agora, quando 1350 milhões de pessoas que se
juntam para votar em um palhaço e fazer dele o deputado mais bem votado do
país, e mais grave, a maioria ainda achava que estava protestando, isso sim tem
influência direta e certamente essa atitude afetou ou afetará de algum modo a
vida dos brasileiros, dos que votaram e dos que não votaram.
Aí aparecem essas pessoas que acham que pelo simples fato de
não gostarem de futebol, estão de algum modo contribuindo para o bem estar da
nação. Acham-se superior e no direito de apontar os “culpados”. Futebol e
carnaval são duas paixões brasileiras, faz parte da nossa cultura, gostem ou
não. O fato de uma pessoa ser incapaz de se emocionar durante uma partida de
futebol não faz dela melhor ou pior do que ninguém. Relacionar isso a leniência
do povo brasileiro, para mim, não faz sentido.
Sou contra a violência, seja nos protestos do futebol, nas
marchas da maconha, nas greves, seja onde for, assim como sou contra aos rios
de dinheiro que serão gastos na realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. O
fato de eu ir ao estádio e me sensibilizar com a vitória do meu time, ou zoar
um amigo quando o time dele perde, não muda em nada minha indignação diante dos
fatos. Fico estarrecida quando vejo, por exemplo, pessoas passarem por cima da
lei em nome da agilidade dos projetos da copa, quando fica claro que o que
querem é facilidade para desviar verbas e enriquecerem (mais) ilicitamente à
custa de nosso dinheiro.
Existem muitas formas de mudar a realidade política do país,
começar com a qualidade na educação seria um grande passo. Deixar de gostar de
futebol e carnaval certamente não faz parte das medidas.
E vamos que vamos que o carnaval está chegando!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Mais um dia
Acordei tarde e desanimada, como
tem sido nos últimos dias. Estava concentrada em meus a fazeres domésticos,
afinal por enquanto não sou nada, além de mãe, esposa e dona de casa. Não que
isso seja ruim, estou adorando, nunca estive tão próxima do meu filho, estamos
nos tornando amigos, cúmplices. A parte das tarefas domésticas é que me deixa
meio estressada, não nasci para isso, mulher nenhuma nasceu. Bom, enfim, eu
estava passando roupas para ser mais exata e enquanto isso assistia ao
campeonato inglês, a propósito, o New Castle estava ganhando de 1 X 0 do Queens
Park Rangers, não me ligo muito nos campeonatos internacionais, embora adore
futebol, mas vez por outra dou uma espiadela.
O fato
é que hoje enquanto trabalhava e assistia, acabei me perdendo em meus
pensamentos e lembrei o quanto minha infância foi feliz. Lembrei-me de um lugar
aonde minha mãe costumava levar a mim e a minha irmã, a do meio, por parte de
mãe (são muitas irmãs). Era um clube, que na época para o tamanho que eu tinha,
parecia enorme, hoje já não tenho certeza se era realmente tão grande, havia
uma escadaria que dava acesso a uma parte onde ficavam as lanchonetes e os
parquinhos, era tão divertido, mas o que eu gostava mesmo era das piscinas,
pequenas, médias, grandes, muitas! Passávamos o dia inteiro lá, era um dia de
diversão plena.
Morávamos
numa cidade do interior da Paraíba e muito provavelmente aquele era o único
lazer das famílias desta e de outras cidadezinhas próximas, afinal, estava
sempre lotado. Crianças correndo, deleitando-se nas piscinas, nos brinquedos,
correndo, pulando. Enquanto os pais bebiam, comiam, dançavam e claro
aproveitavam as piscinas também. A Alegria estava no ar, espalhada por todos os
cantos deste lugar mágico que tinha o poder de transformar trabalhadores
cansados da labuta diária em pessoas felizes, cheia de motivos para comemorar e
ser feliz!
Era
tudo que eu precisava para ser feliz. Uma visita por mês já era o suficiente
para me encher de alegria por um longo período. As lembranças do dia feliz, as
histórias para contar aqueles que não puderam ir e, acima de tudo a expectativa
do próximo passeio me enchiam de alegria durante muitos dias, alegria que
ficava armazenada em meu coração, como um estoque de bem estar preenchendo
minha vida de felicidade plena. Eu, minha mãe, minha irmã, alguns primos,
alguns amigos e aquele clube lotado de pessoas e de contentamento eram
suficientes para me fazer feliz, e fazia!
O mais estranho é que quando
somos crianças não temos consciência dessa felicidade, porque ser feliz é a
coisa mais normal do mundo para quem é criança. Hoje, adulta, vejo a felicidade
de um modo diferente e ao lembrar esse momento, sou feliz novamente!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Inglês para brasileiro ver...e rir
Eu não sei quem é o autor deste texto, achei aqui nos meus arquivos e pensei que vale a pena divulgar.É um texto muito divertido e interessante. Aproximar a nossa língua da língua inglesa de forma espirituosa é sempre válido, porque deste modo aproximamos também as pessoas deste idioma tão importante nos dias de hoje, que é o Inglês. Leiam e divirtam-se.
Um norte americano, morando
há pouquíssimo tempo no Brasil e falando "bem" o português, faz
a sua lista de compras e vai ao supermercado para tentar abastecer a sua
despensa e geladeira.
Tendo feito a lista, a seu
modo, e com o carrinho na frente, vai lembrando o que precisa:
1- PAY SHE
2- MAC CARON
3- MY ONE EASY
4- PAUL ME TOO
5- ALL FACE
6- CAR NEED BOY (MAIL KILO )
7- AS PAR GOES
8- KEY JOE (PARM ZOOM)
9- COW VIEW FLOOR
10- PIER MEN TOM
11- BETTER HAB
12- LEE MOON
13- BEER IN GEL
14- THREE GO
15- PAY TO THE PIER YOU
1- PAY SHE
2- MAC CARON
3- MY ONE EASY
4- PAUL ME TOO
5- ALL FACE
6- CAR NEED BOY (MAIL KILO )
7- AS PAR GOES
8- KEY JOE (PARM ZOOM)
9- COW VIEW FLOOR
10- PIER MEN TOM
11- BETTER HAB
12- LEE MOON
13- BEER IN GEL
14- THREE GO
15- PAY TO THE PIER YOU
Ao final ainda dá um tapa na
testa, dizendo: PUTZ GRILL LOW! IS
KEY SEE O TOO MUCH... PUT A KEEP ARE YOU!!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Parte de mim
Quando eu era adolescente, como a maioria das meninas nessa idade, eu escrevia diários (alguns deles tenho guardado até hoje), mas aí o tempo vai passando, você vai crescendo e falta tempo ou mesmo vontade de escrever.
Há algum tempo eu me peguei pensando nisso, sei
lá, uma necessidade de escrever, de falar, de comentar as coisas que acontecem
comigo, as transformações pelas quais venho passado. Sinto de verdade que estou
mudando. Sabe? Acho que estou me tornando uma pessoa diferente em vários
aspectos. Às vezes penso que to ficando velha, só pode ser! Dizem que quando
ficamos velhos voltamos a agir como crianças, pode ser que seja isso.
Olhando por uma escala regressiva e fazendo uma comparação
inversamente proporcional (matemática não é comigo!), se é que vocês me
entendem, eu penso que devo estar no início da velhice, o que, segundo minha
escala imaginaria, deve ser equivalente a um comportamento adolescente. Quanto mais
velha for me tornando mais criança vou ficando. Imagino que vem daí essa minha súbita
vontade de escrever, esse desejo de expressar meus conflitos a partir da
escrita, só não descobri ainda porque decidi publicar isso num blog,
provavelmente toda essa era digital que vivemos me influenciou, no entanto
preciso pensar melhor sobre isso.
Voltando as questões das mudanças: a troca de estado, do Tocantins
para o Mato Grosso do Sul, definitivamente foi um dos fatores responsável por
essa minha fazer reflexiva. Muitas coisas aconteceram nesses dois últimos anos.
Tenho vontade de escrever sobre tantas coisas, sobre muitas delas
eu até já escrevi (só não tive coragem de publicar, embora eu saiba que quase
ninguém visite esse blog) livros que li, livros que gostaria de ler, musicas,
festas que fiz e que participei, alguns encontros familiares inusitados e sobre
algumas pessoas que cruzaram meu caminho, algumas maravilhosas, outras nem
tanto.
Um coisa é certa, Campo Grande é uma cidade muito maior que Palmas
e é estranho como numa cidade com tantas pessoas eu me sinta tão só.
Os outros textos, aqueles que já escrevi, virão em breve. Esse foi
só o primeiro passo.
14/01/2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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