sábado, 27 de novembro de 2010

Saudades!

 Sou professora e adoro o que faço, é um trabalho gratificante, recompensador, divertido, pouco valorizado eu admito, no entanto é nobre e sublime. No ano passado eu tive a honra de pela primeira vez, ser convidada para ser madrinha da turma do 3o ano. Fiquei muito feliz e lisonjeada era uma turma não muito grande porem muito desunida, a formatura quase não saiu, mas no fim tudo deu certo. Sinto saudades e estou torcendo muito por todos eles, aqueles que participaram e os que não participaram da formatura, hoje, quase um ano depois resolvi postar meu discurso aqui! Espero que gostem!

Senhores pais dos alunos formandos, que honraram a sociedade brasileira criando, educando e trazendo a esta casa de excelência estes seus filhos de mentes privilegiadas. O que esta solenidade representa é muito importante para todos, mas principalmente para os pais, as famílias e as pessoas que amam estes alunos. Expresso aqui meu respeito, admiração e amor por eles.
Alunos formandos da 3ª série do Ensino Médio de 2009 do Colégio Palmas Positivo meus queridos afilhados:
Quando fui oficialmente convidada para ser madrinha desta turma fiquei muito feliz e lisonjeada, porém uma coisa me afligiu o discurso, eu precisava corresponder à consideração por vocês e à imensa honra que me foi delegada. Ao longo do ano ensinei tantas coisas, verb to be, present perfect, adjectives, prepositions, many things e vocês também me ensinaram, foi uma troca divertida e proveitosa, eu estava ali para tirar as duvidas, e vocês sempre prontos a me ouvir, mas e agora? O discurso do paraninfo representa a última aula. A teacher não estará mais lá pra tirar as duvidas duas vezes por semana (às vezes três, quatro...) bom, daqui pra frente é com vocês.
Há algum tempo atrás eu li um discurso de um médico polonês, judeu (Ludwik Zamenhof) que dizia mais ou menos assim: ‘Nessa noite, nessa sala, há vários fantasmas, vários deles, eles estão assoprando em nossos ouvidos. Às vezes a gente não escuta, só sente um certo incômodo, mas eles estão aqui. São muitos fantasmas’. A principio isso me deixou um pouco assustada, no entanto parei pra pensar, mas que fantasmas são esses? É obvio, são os fantasmas do futuro, os fantasmas dos sonhos, que todos nós temos. E se há uma coisa legal da idade de vocês é o sonhar. Portanto sonhem e corram em busca dos sues sonhos.
lembrem-se como disse Samuel Ullman, poeta americano do inicio do século passado “A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito”
Existe uma coisa que gosto muito em mim é o fato de me sentir jovem pra sonhar. Acho que quando paramos de sonhar nossa vida se vai. Nunca deixem de fazer isso, de pensar no futuro e sonhar.
Antes de encerrar gostaria de fazer mais uma citação, citando agora como não poderia deixar de ser para uma “boa” professora de Inglês, o maior dramaturgo da literatura mundial William Shakespeare, frases essas que foram escritas por Shakespeare e que agora são usadas por mim para definir e aconselhar cada uma destas minhas queridas alunas

THAIS - O destino é o que baralha as cartas, mas nós somos os jogadores.
DÉBORAH - Os homens de poucas palavras são os melhores
ZAILANY - Nós somos do mesmo tecido de que são feitos os sonhos
DANI - Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião
RAISSA - O mundo inteiro é um palco e todos nós somos apenas atores
E ainda citando Shakespeare digo para todas vocês
“Podemos saber quem somos, mas não sabemos nunca o que poderemos ser.”
Felicidade a todos e muito obrigado.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O que é Duplipensar?

 "Duplipensar" é um dos componentes da obra-prima de George Orwell, o livro 1984. Nesta obra, escrita em 1948 e publicada no ano seguinte, Orwell compõe uma distopia (utopia negativa) onde os cidadãos são vigiados todo o tempo pelas teletelas (aparelhos que transmitem e captam voz e imagem) sob a liderança do Grande Irmão (Big Brother). Em todos os lares dos integrantes do Partido, cafeterias, indústrias e praças as teletelas transmitiam a ideologia do Partido, mas do que isso, elas captavam todos os movimentos de seus filiados. O Grande Irmão zela por ti, repetiam as teletelas seus feitos e conquistas. Está explicado porque o programa se chama Big Brother.
Duplipensar é um termo da novilíngua (newspeak). Uma redução do idioma inglês usado oficialmente e baseado em unir e destruir palavras para que o pensamento fosse cada vez mais igual. A cada edição o dicionário de novilíngua diminuia, e, a resistência ao Partido na mesma proporção.
Através do controle da realidade o Partido tem o controle do presente e do passado. O protagonista Winston desafia-o tentando mudar o futuro do megabloco da Oceania, ele tem de lutar contra a realidade, o medo das pessoas em mudar o status quo e seu próprio duplipensamento.
A invenção do termo duplipensar é uma crítica ao tratamento do governos à realidade. 

QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE POLÍTICA DO NOSSO PAÍS, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA!!!.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais um para as aulas de português.

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
‘Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.’
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.